![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5b22uiT6q0JpZ5LsswHsdw9-ARaY8nrtqNFDLPfM-771JFvGVspqA5nESGSN0GCa0LcewyJTkOOH-uB_7dJgzOe6wugZsCAfyRlgrelyr7lYKVYqbhSj8pT4hYrkEu1Ds9AwlYTWMlWoP/s640/beijo.jpg)
Segundo o médico especialista em estomatologia, Silvio Boraks, o beijo na boca é benéfico para o organismo e o ajuda a criar imunidade para algumas doenças, segundo o médico o beijo funciona como uma vacina.
“Quando beijam na boca, as pessoas entram em contato com micro-organismos estranhos ao seu organismo, o que provoca a formação de anticorpos. Claro, desde que estejam em bom estado de saúde, sem ferimentos na região e sejam imunocompetentes – ou seja, capazes de produzir respostas imunológicas a antígenos”, explica o Dr. Silvio
Veja as doenças que o beijo na boca ajuda a criar imunidade:
Mononucleose infecciosa
hepatite A
caxumba
sarampo
gripe
Ele explica ainda que, ao contrário do que muita gente diz, beijar não transmite doenças como herpes ou sapinho. herpes é um fungo natural do ser humano, já está presente na flora bucal de todos. O segundo é um vírus que, em geral, se adquire ainda nos primeiros anos de vida e cerca de 85% a 90% da população mundial o possui de forma latente, ou seja, quase todo mundo é portador. “Ambos só eclodem quando há uma baixa na imunidade, e não pelo contato físico”, conta o especialista.
O que não significa que sejam inofensivos. Em alguns casos, o herpes pode chegar até o cérebro se não for tratada. Já com relação ao sapinho, o problema é a desinformação. “Há uma tendência em chamar toda manchinha branca na boca de sapinho, quando na realidade pode se tratar de uma leucoplasia, lesão esbranquiçada que precede o câncer e que também não tem nada a ver com beijo”, afirma o Dr. Silvio.
Mas cuidado, pois, algumas doenças podem ser transmitidas por beijo, principalmente quando estamos doentes, “Boa parte das doenças infecciosas são transmitidas por vias respiratórias. Quando a gente está doente, podemos transmitir a doença através da tosse, espirro ou beijo”, diz o médico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), Renato Kfouri.
Então, o beijo na boca está liberado e ainda ajuda a saúde. Mas atenção: tudo isso só é válido entre pessoas que estão com a saúde em dia, sem ferimentos na boca e imunocompetentes, ou seja, capazes de produzir respostas imunológicas a antígenos.
0 comentários:
Postar um comentário