A inteligência é uma qualidade difícil de definir, mas ainda sim fácil de ser identificada.
Já houve várias tentativas de se quantificar a inteligência, mas só percebemos alguns padrões que podem ligar a inteligência a certas características. Estão listadas aqui dez características comumente encontradas em pessoas inteligentes. A relação exata entre esses fatores pode ser difícil de julgar, então não se sinta superior se estiver enquadrado em algumas das categorias abaixo:
10 – Ser canhoto
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Outros estudos, contudo, mostram que os canhotos possuem uma variação maior de QI, o que faz com que eles estejam mais representados tanto entre os altamente inteligentes quanto pela parcela da população menos favorecida intelectualmente.
9 – Homossexualidade
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O psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa encontrou neste ano uma ligação pequena, porém considerável, entre homossexualidade e inteligência. A característica se mostrava mais intensa se o indivíduo tivesse tido diversos parceiros do mesmo sexo, pois estes obtinham pontuações mais altas nos testes.
Sastoshi sugere que a homossexualidade pode ser um reflexo da curiosidade, que, por sua vez, é uma precursora (ou acompanhante) da inteligência. Outros sugerem que a homossexualidade aumenta a inteligência porque crianças que sofreram bullying por gostarem de pessoas do mesmo sexo podem acabar perseguindo áreas intelectuais, de maneira a se destacarem em alguma coisa em que sejam mais bem aceitas.
8 – Ordem de nascimento
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Em famílias nas quais o primogênito morre, por exemplo, o segundo filho costuma vivenciar um aumento em sua inteligência como se fosse o primeiro filho.
7 – Ateísmo
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Muitos já estudaram a ligação entre QI e religiosidade, tanto em indivíduos específicos quanto em sociedades inteiras. A média de QI varia entre países, e aqueles com altas taxas de ateus em suas populações tendem a conseguir resultados maiores nos testes.
Mas foram necessários estudos em indivíduos, já que outros fatores poderiam influenciar nesses resultados. Em 2008, uma pesquisa examinou a relação das crenças religiosas com a inteligência e constatou que ateus geralmente conseguiam as maiores pontuações, seguidos pelos agnósticos, os liberais, e, por último, os fundamentalistas.
6 – Pelos
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Da mesma forma, os estudantes mais brilhantes eram mais peludos que os que tiravam notas baixas. O estudo focou apenas em pelos do tronco, mas o trabalho correlacionou a presença de pelos nas costas à inteligência masculina.
No caso das mulheres, ainda não houve nenhum estudo sistemático.
5 – Felicidade
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Ele cometeu suicídio, então poderíamos até dizer que sua reflexão faz sentido. Por um tempo, acreditava-se que fazia mesmo, pois se pensava que um QI alto estava ligado à depressão e baixo astral. Neste ano, contudo, um estudo britânico mostrou o contrário. E, novamente, isso poderia ser causado por características ligadas à inteligência e não inteligência por si só.
4 – Excentricidade
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Algumas evidências (muitas anedóticas) ligam a criatividade dos intelectuais à sua tendência a serem excêntricos, mas ela também atinge os acadêmicos. Montaigne uma vez escreveu que a “obsessão é a fonte da genialidade e loucura”. Talvez seja esta obsessão que dê a excentricidade a uma pessoa e, consequentemente, a inteligência.
3 – Beber
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Um desses estudos tentou ligar o consumo de álcool à inteligência, e descobriu que você poderia prever o nível de consumo de álcool de alguém ao observar a sua inteligência na infância. E, por incrível que pareça, as crianças mais inteligentes tinham mais chances de serem ávidas consumidoras de bebidas alcoólicas mais tarde. Um estudo similar encontrou os mesmos resultados nos EUA.
2 – Transtorno bipolar
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Um estudo sueco, por exemplo, comparou o desempenho de alunos e suas saúdes mentais anos mais tarde. Aqueles que tinham pontuações maiores eram quatro vezes mais propensos a desenvolverem transtorno bipolar quando começavam a envelhecer.
1 – Consumo de chocolate
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Correlação não implica em causa, ou seja, se uma ligação entre dois fatores aparentemente isolados é sugerida, é preciso pensar em qual é exatamente esta ligação.
Um estudo muito recente analisou o número de prêmios Nobel para cada dez milhões de pessoas em uma população nacional, e o consumo de chocolate naquele país.
O gráfico mostrou então que havia uma ligação muito grande e estatisticamente considerável entre os dois fatores. Consumir chocolate, portanto, pode não ser lá tão maléfico para o cérebro – o que não quer dizer que você será o próximo indicado ao prêmio só por consumir toneladas de barras por ano.
Fonte: Listverse Foto: Reprodução / Listverse.com / salon.com / dailymail.co.uk